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Orientações de preparação do teste de avaliação sumativa

Objetivos específicos : -          Caracterizar o ponto de vista moral -          Saber o que é a Ética -          Distinguir Ética e moral -          Justificar por que razão devemos agir moralmente -          Apresentar o problema da fundamentação da moral -          Explicitar a Ética de Kant. -          Apresentar duas críticas à Ética kantiana. -          Explicitar a Ética utilitarista. -          Apresentar duas críticas à Ética utilitarista. Páginas do livro : 120-1; 132-151. Não te esqueças de consultar os materiais respetivos na Dropbox. Bom estudo!
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Poderá o dinheiro comprar tudo?!

Será eticamente permissível pagar a alunos para lerem livros? (Acontece numa escola com maus resultados, de Dallas, EUA, que oferecia, em 2012, $2 por cada livro lido.) E companhias de seguros pagarem para emagrecer? O filósofo norte-americano Michael Sandel, na obra What Money Can't Buy. The moral limits of markets , editado em 2012 pela Farrar, Strauss and Giroux/New York, afirma: «Vivemos num tempo em que quase tudo pode ser comprado e vendido. Ao longo das últimas três décadas, os mercados - incluindo as bolsas de valores - têm governado as nossas vidas como nunca. E não chegámos a esta situação através de qualquer escolha deliberada. É quase como se nos tivesse caído em cima.» (p.5) Neste livro, Sandel aborda uma das questões éticas mais importantes da atualidade: haverá algum mal no facto de tudo no mundo estar à venda? E se sim, como se poderá evitar que os mercados invadam esferas da vida a que não pertencem? Quais são os limites éticos dos mercados? Eis uma análi

Kant e a "baleia azul"?

À partida, parece não haver qualquer relação séria entre o filósofo de Königsberg  e essa fatídica expressão dos nossos tempos! Mas há: mesmo que o dito “jogo” da baleia azul não constituísse, como constitui, um apelo ao suicídio, é sempre necessário perguntar: será o suicídio, em alguma circunstância, eticamente permissível? Immanuel  Kant (1724-1804) ajuda-nos a pensar esta questão, aliás pertinente também no que respeita à questão da eutanásia: «Segundo o conceito de dever necessário para consigo mesmo, o homem que anda pensando em suicidar-se perguntará a si mesmo se a sua ação pode estar de acordo com a ideia de humanidade  como fim em si.  Se, para escapar à situação penosa, se destrói a si mesmo, serve-se ele de uma pessoa como de um  simples meio  para conservar até ao fim da vida uma situação suportável. Mas o homem não é uma coisa; não é portanto um objeto que possa ser utilizado  simplesmente  como um meio, mas pelo contrário deve ser considerado sempre em todas as sua

Leituras sobre ética

The Elements of Moral Philosophy , de James Rachels, editado pela McGraw-Hill Companies, Inc., em 2003, e traduzido para português em 2004, pela Gradiva, continua a ser uma das mais brilhantes introduções à Filosofia Moral, muito acessível a não filósofos profissionais. James Rachels, um acérrimo defensor do objetivismo em ética conduz-nos numa viajem, com as seguintes estações meditativas: - o que é a moralidade? - o desafio do relativismo cultural - o subjetivismo em ética - dependerá a moralidade da religião? - o egoísmo psicológico - o egoísmo ético - a abordagem utilitarista - o debate sobre o utilitarismo - haverá regras morais absolutas - Kant e o respeito pelas pessoas - a ideia de contrato social - o feminismo e a ética dos afetos - a ética das virtudes - como seria uma teoria moral satisfatória? Como se pode ver pelos temas desta introdução (ficam a faltar, naturalmente, outros tantos temas de Ética Aplicada), a Ética é hoje uma fecunda área da reflexão f

Questão orientadora 9

Capítulo 9 – Do ponto de vista ético, como é que a sociedade deverá estar organizada politicamente?

Questão orientadora 8

Capítulo 8 – O que devemos fazer perante o prazer?

Questão orientadora 7

Capítulo 7 – Em que consiste (o que é) tratar as pessoas como pessoas?

Ver e pensar...

Questão orientadora 6

Capítulo 6 – Que relação há entre liberdade e responsabilidade?

O desafio do relativismo cultural (e do subjetivismo)

O relativismo cultural (RC) tem sido defendido, sobretudo, pela conhecida antropóloga Ruth Benedict e pelo filósofo contemporâneo Gilbert Harman. Mas, enquanto forma de compreender a questão dos critérios valorativos, é uma teoria com bastantes limitações, dado que não consegue escapar a críticas muito fortes. Uma dessas críticas é a de que o RC é incompatível com a tolerância como valor universal. Os adeptos do RC defendem que se percebermos que as culturas são diferentes e que nenhuma é melhor do que outra, então perceberemos que devemos ser tolerantes para com outras culturas diferentes da nossa. Mas isso é compreender, precisamente, que há, pelo menos, um valor – a tolerância – que não depende de nenhuma cultura. Pelo contrário, parece que depende de uma reflexão racional que nos conduz a compreender a verdade do juízo “devemos ser tolerantes”. Neste sentido, o critério para decidir da verdade ou falsidade dos juízos de valor não seriam as convenções sociais (como defende